Santo remédio
Hipócrates, o “pai da medicina”, já dizia há 400 anos antes de Cristo: “Deixe que o alimento seja seu remédio e que seu remédio seja seu alimento”. E é verdade, mas não pode ser qualquer alimento, nem em qualquer quantidade. As Castanhas-do-Pará BMNuts são um patrimônio da nossa Floresta Amazônica, um superalimento mais que orgânico, porque é selvagem, um verdadeiro presente da natureza. É uma semente que traz tantos benefícios que não para de ser estudada.
Veja o que os cientistas já descobriram:
Como e onde guardar, cientificamente.
O Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, ESALQ/USP realizou um estudo comparativo das formas de armazenamento das Castanhas-do-Pará, identificando que se preservam muito melhor quando mantidas ao abrigo da luz e refrigeradas ou, melhor ainda, congeladas!
Melhora a função cognitiva dos idosos.
Pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, FCF/USP, demonstrou que até o consumo diário de apenas uma Castanha-do-Pará, teve efeitos significativamente positivos sobre as funções cognitivas de idosos em estágios anteriores a doenças como o Alzheimer.
Na proteção contra o câncer de próstata.
Referência internacional em cirurgia urológica, professor de urologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, USP, e mestre pela Harvard Medical School, Dr. Miguel Srougi, identificou que o consumo de duas Castanhas-do-Pará por dia atua na prevenção do câncer de próstata.
Nas barras de cereais dos atletas profissionais.
A Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, teve uma pesquisa publicada na Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, apresentando a Castanha-do-Pará como um componente essencial na formulação de barras de cereais utilizadas para a reposição energética dos praticantes de atividades físicas intensas e atletas.
A chave para uma Amazônia sustentável.
O estudo “Panorama nacional da cadeia de valor da Castanha-do-Brasil”, elaborado pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal Agrícola, IMAFLORA, numa pesquisa que durou quase dois anos, retrata a atual importância econômica da Castanha-do-Pará nas comunidades extrativistas da Amazônia e para a sociedade como um todo, além de classificar a cadeia de produção da Castanha-do-Pará como “chave para o desenvolvimento sustentável da Amazônia”.
Estudos iniciais para o tratamento da malária.
A Universidade Federal do Pará, por meio do Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular, realizou pesquisa que já comprovou melhora nos sintomas da malária quando há o consumo da Castanha-do-Pará, por enquanto em laboratório. Os resultados sugerem que a melhora nutricional proporcionada, foi responsável pelos bons resultados.
Efeitos do consumo da Castanha-do-Pará.
“Os Efeitos Metabólicos do Consumo da Castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa) em Humanos Saudaveis” foi o tema da tese de mestrado da professora e doutora em bioquímica toxicológica Elisângela Colpo, que agrega os mais recentes achados das pesquisas relacionadas ao consumo de Castanhas-do-Pará, apresentando as ações do consumo regular de apenas 2 castanhas por dia no organismo saudável, suas ações antioxidantes e protetoras contra diversas enfermidades, como diabetes e câncer, além dos efeitos benéficos do consumo de quantidades mais elevadas na proteção do coração.
Contra doenças crônicas e processos inflamatórios.
Estudos confirmam o efeito benéfico do consumo de castanhas, com efeito mais pronunciado quando são ingeridas em sua forma natural, do que quando seus compostos são administrados isoladamente, em vitaminas e cápsulas, por exemplo. Esta revisão abordou alguns mecanismos envolvidos no processo inflamatório, sua relação com as DCNT (doenças crônicas não transmissíveis) e possíveis interações entre o consumo de castanhas e a modulação dos processos inflamatórios pelos seus compostos bioativos.
Pesquisa sobre o consumo em altas quantidades.
Este estudo investigou os benefícios do consumo de altas quantidades de Castanhas-do-Pará. Os parâmetros bioquímicos do fígado e rins não foram modificados, as taxas de LDL-c (o chamado ‘colesterol ruim’) foram significativamente reduzidas enquanto os níveis de HDL-c (o ‘colesterol bom’) foram significativamente mais altas, concluindo que o consumo de 20g ou 50g de castanhas levam a uma melhora aguda nos padrões lipídicos em indivíduos saudáveis.
Características Nutricionais
Gráfico ilustrativo dos valores nutricionais de 2 castanhas (10g), em uma dieta de 2000Kcal/dia.
Composição
- Energia: 3%
- Proteína: 3%
- Lipídios (total): 10%
- Fibras: 3%
Minerais
- Cálcio: 1%
- Ferro: 1%
- Magnésio: 9%
- Fósforo: 6%
- Potássio: 1%
- Zinco: 4%
- Cobre: 19%
- Manganês: 5%
- Selênio: 349%
Lipídios
- Ácidos Graxos Saturados: 8%
- Ácidos Graxos Monoinsaturados: 2%
- Ácidos Graxos Poliinsaturados: 2%
- Estigmasterol: 22%
- Beta-Sitosterol: 6%
Vitaminas
- Vitamina C: 0,1%
- Tiamina: 5%
- Riboflavina: 0,3%
- Niacina: 0,2%
- Ácido Pantoténico: 0,4%
- Vitamina B6: 1%
- Folato: 1%
- Colina: 1%
- Vitamina E: 4%
Aminoácidos Essenciais
- Triptofano: 5%
- Treonina: 3%
- Isoleucina: 4%
- Leucina: 4%
- Lisina: 2%
- Metionina: 11%
- Fenilalanina: 4%
- Valina: 4%
Fontes dos dados:
- Nutrient Data Laboratory, ARS, USDA
- M. Venkatachalam, S.K. Sathe
- KS Robbins, E-C Shin, RL Shewfelt, R R Eitenmiller, RB Pegg
- Nutrient Data Laboratory, ARS, USDA
- Gu, L., Kelm, M.A., Hammerstone, J.F., Beecher, G., Holden, J., Haytowitz, D., Gebhardt, S., and Prior, R.L.
- Harnly, J. M., Doherty, R., Beecher, G. R., Holden, J. M., Haytowitz, D. B., and Bhagwat, S., and Gebhardt S.
- Liggins, J., Bluck, L. J. C., Runswick, S., Atkinson, C., Coward, W. A., Bingham, S. A.